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DIÁRIO SALESIANO: Jornal Interdisciplinar - junho/2012



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Jornal Elaborado por: 
Andreza Oliveira, Ana Maria Morais, Danielle Ramos, Julie Kathrina Vital, Karina Campos, Luciano Ferreira, Marilu Nascimento e Valéria Lima.

Movimentos Ecológicos



             Luta pela Natureza

Karina  Campos  ¹
Lilian Vasconcelos

A humanidade faz parte da natureza e depende dela para sua sobrevivência, mas a civilização dá a ela o poder de mexer com a natureza em escala sempre crescente, para bem ou para mal. Entre os efeitos negativos desta intervenção humana encontram-se: a destruição do solo através de seu uso abusivo, provocando erosão, inundações e alterações do clima; ameaça à vida biológica nos oceanos, lagos e rios, devido à poluição de suas águas; envenenamento da atmosfera com vapores prejudiciais; criação e produção de armas com poderes absolutos de destruição de qualquer forma de vida; concentração de atividades industriais e comerciais em áreas superlotadas, até o ponto em que as deseconomias externas do congestionamento, da poluição e da alienação da moderna vida industrial e urbana anulam os ganhos em qualidade de vida obtidos através do aumento do consumo material.


O desenvolvimento tecnológico tem sido um dos principais vilões das agressões à natureza. As ações humanas de degradação do meio ambiente levaram alguns grupos a uma reação contrária, a um despertar do que hoje chamamos de consciência ecológica. O grande desafio do movimento ecológico, atualmente, não é só assegurar um crescimento econômico que melhore o padrão de vida dos diferentes povos, mas também regular sua relação com o meio ambiente.  Mobilizando as entidades regulamentadores a desembolsar imensos recursos para desenvolver projetos de recuperação, conservação, preservação e educação ambiental.



 


O movimento ecológico se inicia no mundo na década de 60 em um contexto de surgimento de vários outros movimentos sociais protagonizados por minorias, como mulheres e negros. Era o momento também em que, segundo Carlos Walter Porto Gonçalves (2000, p.10), “o movimento operário constituía o eixo em torno do qual se fazia a crítica teórica e prática da ordem instituída e o capitalismo aparecia como a causa de todos os males com que os homens se defrontavam”. A grande novidade que esses movimentos trouxeram foi o fato de criticar não só o modo de produção, mas o modo de vida, as questões presentes e a inserir as ações do cotidiano como centro de questionamentos. 



A partir desta mudança de mentalidade que diversas correntes foram surgindo e abrigando-se sob a denominação de movimento ecológico, correntes essas nem sempre com o mesmo ideário ou visão do que significaria este movimento. Por exemplo, temos o ecologismo, o ambientalismo, o conservacionismo e o preservacionismo e seus respectivos. Na prática, estes tipos e formas de envolvimento com a defesa da "Natureza" acabam se confundindo, não obstante terem suas distinções:

- Ecologismo e ambientalismo - representam a utilização dos fundamentos científicos da ecologia como suporte para a solução dos problemas ambientais, no âmbito legal, social, estético, entre outros.
- O conservacionismo - deriva da aplicação do conhecimento ecológico para manutenção do desenvolvimento social, considerando os meios mais ajustados para o uso dos recursos naturais.
- Preservacionismo - é o modelo mais radical que defende a delimitação de ambientes intocáveis, que não podem mais ser utilizados para a transformação dos recursos em bens de consumo para a sociedade.



Os movimentos ecológicos são parcialmente herdeiros da cultura socialista e particularmente da crítica marxista da ética utilitarista. O ecologismo critica o utilitarismo não apenas nas relações no interior da sociedade (como o faz o marxismo), mas também, e fundamentalmente, nas relações sociedade-natureza. Os movimentos ecológicos e pacifistas constituem-se num ponto de inflexão na história da mobilização social e da ação coletiva: trata-se de movimentos portadores de valores e interesses universais que ultrapassam as fronteiras de classe, sexo, raça e idade.


O movimento ecológico emerge no Brasil na década de 70 em um contexto ditatorial que se abateu sobre o movimento sindical e estudantil. O contexto histórico, em termos bem gerais, era o da esquerda lutando contra o imperialismo e o considerando responsável pelo nosso subdesenvolvimento e da direita abrindo as portas do país para o capital estrangeiro, considerando que este seria o grande passo para nosso desenvolvimento. a preocupação ecológica já se alastrava no mundo causando uma pressão a nível internacional. Isso fez com que o Brasil se apressasse para criar instituições voltadas para o meio ambiente. Gonçalves (2000), coloca que o interesse do Estado era tão somente em garantir os investimentos estrangeiros que só chegariam caso essas medidas ambientais fossem tomadas, ou seja, não existia realmente uma consciência de cuidado com o meio ambiente.



Somente em 1934 na primeira conferência brasileira de proteção à natureza que deu surgimento ao primeiro documento legal ambiental brasileiro, o Código das Águas. Ainda na década de 30, ocorre a criação do Parque Nacional de Itatiaia (RJ) e o decreto lei de nº 25 de 30 de Novembro organizando o Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 


Em 1940 é a vez do Código das Minas, de acordo com o qual, o proprietário tinha o dever de evitar a poluição e conservar o meio. O Estatuto da Terra data de 1964 e define a função social da terra. Em seguida em 1965 surgiu Código Florestal e através dele vem o reconhecimento de que as florestas e demais formas de vegetação são bens de interesse comum a todos os cidadãos brasileiros.



De lá para cá o interesse por essas questões tem sido crescente. Partidos políticos “verdes” tem surgido, a sociedade civil tem se mobilizado e as empresas têm realizado diversas estratégias de marketing e publicidade a fim de ligar suas marcas à responsabilidade sócio-ambiental. 



A espécie humana parece não fazer jus à descrição de ser a mais desenvolvida de todas quando a questão é cuidar de sua própria casa, de seu próprio habitat. Nossas intervenções no meio ambiente com o intuito de tornar nossas vidas mais confortáveis terminam por causar verdadeiras catástrofes com dimensões ainda não totalmente conhecidas. Terminamos nos tornando vítimas de nós mesmos. O grande desafio parece ser o de dar continuidade ao processo de desenvolvimento a fim de suprir as necessidades desta geração sem comprometer a capacidade das gerações seguintes de também suprir as suas.


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1. Acadêmicas do curso de Serviço Social do 5º Período A - Faculdade Salesiana Dom Bosco

   
                                 

REFERÊNCIAS:

- VIOLA, Eduardo J.  O MOVIMENTO ECOLÓGICO NO BRASIL (1974-1986): DO AMBIENTALISMO À ECOPOLÍTICA (www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_03/rbcs03_01.htm)
- BERNARDO, João.O MOVIMENTO ECOLÓGICO É HOJE O INIMIGO OCULTO (http://comunism0.wordpress.com/o-movimento-ecologico-e-hoje-o-inimigo-oculto/)

- FERREIRA, Zoraia Nunes Dutra, OLIVEIRA Catarina Tereza Farias. Movimentos Ecológicos: Novos Diálogos com a Sociedade a partir de Diferentes Interfaces. (http://www.intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2008/resumos/R12-0235-1.pdf)

- RODRIGUES, Daniel Levi de F. MOVIMENTO ECOLÓGICO E DEIREITO AMBIENTAL (www2.ufpa.br/naea/pdf.php?id=214)





O verdadeiro amor




Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.
Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado. Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.
- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, lhe perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse :
- É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é..."
Autor desconhecido

Família

            

 Apesar da palavra "família" ter sete letras, ser pequena e bem ouvida, poucos tem a oportunidade de viver realmente o que significa.

             Você sabe o que é ser família? O que necessita para se tornar da família? Como você idealiza uma família?

             Quando se fala em família, logo vem em nossa mente a composição de pai. mãe e filho. Porém família vai bem além desse pensamento. Não quero expor aqui cada formação de grupo familiar. Mais sim, o que é ser família...

             Como a sua família é comporta? Como é o ambiente de sua casa? É harmonioso? As vezes!? Normal toda família tem seua altos e baixos. Basta ser compreensivél com a situação!

             Na verdade é na família que temos o nosso primeiro contato com a sociedade, é onde recebemos nossas primeiras broncas, alegrias, tristezas e decepções.

             Agradeço a Deus por ter me propocionado uma família com o essência de família, o "amor" apesar dos turbilhões da vida. A família é aquela que te apoia, que lhe corrige... que LHE ENSINA!

             Amar é cuidar não apenas educar, mais sim acolher!

             Como é seu relacionamento dentro da família? Qual a contribuição no desenvolvimento de sua família?

             Aqui são questões de reflexão. Pois o tema Família é bem amplo e diversificado. A família é uma dádiva. Infelizmente no mundo atualmente estar se perdendo a essência. Hoje encontramos nos notíciarios famílias destruturadas!

              Como cidadões, profissionais dessa sociedade, vamos trabalhar com essas diversas problemáticas e que na maioria dos casos a causalidade vem da FAMÍLIA.

              Então é fundamental começar a cuidar de nossa própria família. Pois assim damos nossos primeiros passo para uma sociedade mais humanitária.


                                                                                                            Karina Campos


Os Riscos Jurídicos da Internet



          Os Riscos Jurídicos da Internet        

A internet contém inúmeras funções de acessos, é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo protocolo de comunicação que permite o acesso a informações e todo tipo de transferências de dados. Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da Word Wide Web (Rede de alcance Mundial), e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de arquivos. 
Através destas multiplicidades de atividades oferecidas pela internet, não sendo utilizada de maneira correta, pode também oferecer perigos, se tornando até causa jurídica. Como? na utilização de compartilhamentos de informações pessoais em comunidade virtual (Orkut) de mensagens depreciativas, denegrindo a imagem de pessoa física/pessoa juridica (identificado por nome), mediante linguagem chula e de baixo calão, e com ameaças de depredação a seu patrimônio, devem ser ressarcidos.
                 Todo usuário estar sujeito aos riscos da internet. Principalmente as crianças e adolescente, que na curiosidade desenvolvem buscas na internet conteúdos inadequáveis a sua faixa etária. Tendo como exemplo principal, os sites de relacionamentos.


As redes sociais são constantemente utilizadas por diversos usuários de todas as classes sociais de diferentes faixas etárias. Onde propicia as crianças e adolescentes ter uma comunicação indireta com outras pessoas,  Assim, podem ser alvos fácil para vários crimes: pedófilia, tráfico humano, tráficos de órgãos e entre outros. Pois existem pessoas com interesses maliciosos, sem piedade alguma que utilizam a internet para se relacionar com suas vitimas, omitindo sua identidade ou oferecendo algo que o cative.
Através da internet as crianças e adolescentes podem  utilizarem as redes sociais para denegrir a imagem de algum colega ou até mesmo professores. Cometendo assim atos ilegais. No qual os seus responsáveis respondem pelos seus ilícitos cometidos.
No art. 22 do ECA, complementa as obrigações elencadas no Código Civil, aos pais, incumbe o dever não apenas de sustento, mas também de guarda e educação de seus filhos. Portanto, não apenas moralmente, mas também juridicamente, os pais tem o dever de zelar pela segurança do filho e muitas vezes isso envolve disciplina e monitoramento.
Valer ressaltar que o menor também reponde os atos infracionais, passando por medidas sócio-educativas, digo isto porque temos dois cenários, um em que a criança ou adolescente é vítima e outra em que por descuido, desconhecimento ou ate mesmo por brincadeira acaba por cometer um ato infracional. Estes são os casos de comunidades criadas para ameaçar, humilhar (prejudicar) alguém.
Contudo, o monitoramento não é invasão de privacidade entre pai/mãe e filho, mas sim um cuidado necessário. Isto não quer dizer que os pais tenham que ler linha por linha do que seu filho escreve em uma mensagem, mas deve sim, procurar saber com quem ele está conversando, ou que tipos de fotos ele está passando para seus amigos. Além disso, os pais têm também o dever de orientar e cuidar da educação dos filhos e prepará-los para a vida.
No art. 18 do ECA, traz que é dever de todos zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório e constrangedor.
Então todos nós cidadãos temos o dever de orientar e zelar pela segurança desses jovens e temos também um compromisso com a educação, seja formal ou informal. Educar para o uso ético e legal, não é um luxo, mas uma obrigação para aqueles que querem viver em harmonia e segurança.

Fique atento, pequenos detalhes podem fazer diferença, para o bem e para o mal!

Quais são os riscos mais comuns:

- uso irrestrito e ilimitado (não tem hora, nem limite) da internet sem orientação e monitoramento dos pais;
- Emprestar a senha para amiguinho (a) por prova de amizade;
- Tirar fotos e mandar para o namoradinho, que por sua vez espalha para os colegas, ou publica na internet;
- Contar sua vida em redes sociais, divulgando onde mora, com quem, o que seus pais fazem, etc.

Portanto, os meios tecnológicos estão diante de nós e com eles seus benefícios e riscos. Não podemos evitar que eles existam, mas podemos evitar que eles se concretizem.


REFERÊNCIA:

Parabóla de Amizade


A areia e a rocha

Conta uma lenda árabe que dois amigos viajando pelo deserto entraram numa discussão. Um deles então deu um soco no outro. Aquele que foi atingido se agachou e escreveu com seus dedos na areia:


“Hoje meu melhor amigo me deu uma forte bofetada na cara”.


Continuaram o trajeto e chegaram a um oasis, onde decidiram se banhar. Aquele que foi bofeteado mergulhou mas começou a se afogar.

 O outro então se lançou para salvá-lo. Quando se recuperou do afogamento e do susto, tirou da bolsa um estilete e começou a escrever algumas palavras numa enorme pedra. Ao terminar foi possível ler:

 ” Hoje meu melhor amigo me salvou à vida”.

Foi então que o outro lhe indagou:
- “Porque quando te machuquei você escreveu na areia e agora escreve numa pedra?”


Sorridente o amigo lhe respondeu:
- “Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever as ofensas na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarrega de apagá-las.

Por outro lado, quando um grande amigo nos ajuda, nos acolhe e nos agracia com sua amizade é preciso escrever na pedra da memória do coração, onde nenhum vento de nenhuma parte do mundo poderá apagá-la.”

 

Nunca pare de sonhar

Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros.

 A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.

 Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos.

 Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra. 

 Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz.

 O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE !!! 

 Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você. 

 "Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

Richard Bach
 
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